2 de junho de 2008

Rio das Flores


De Miguel Sousa Tavares

Desculpa Ana não te deixar ler o livro primeiro para depois poderes "postar" sobre ele, mas de certeza que tens por aí muitos de que nos podes falar e que nós ainda não lemos.

Hoje lembrei-me de falar do Rio das Flores porque daqueles cuja fotografia guardei é o único que tenho a certeza de ainda não ter falado. Contratempos que a mudança de "sítio" de blog nos traz. Por falar nisso, tenho que colocar um link para o blog antigo, pode apetecer revê-lo.

Ia então falar do Rio das Flores.

Gosto da historia do livro por um motivo subterrâneo qualquer que ainda não tive tempo de ir descobrir, talvez a possibilidade de gerar pessoas tão diferentes dentro da mesma casa, a possibilidade de entendimento quando o outro que é diferente de nós é afinal tão igual a nós.

Mas o livro não se resume a isto, e embora reconhe
ça alguma razão na crítica que Vasco Pulido Valente lhe faz, nomeadamente quanto à questão da forma como o autor nos quer transportar no romance histórico, reconheço-lhe o mérito de questionar a nossa capacidade de decidir pelo que realmente queremos.

O que é que devemos/podemos por em causa, por quem e como, que direito temos de fazer de uma ou outra maneira? as "soluções "no livro são umas, nada obsta a que possam ser outras, no nosso imaginário da história.

E se dele tivesse que retirar uma frase, posso garantir que não retiraria aquela que foi escolhida. Como não o tenho por cá, por aqui virei mais tarde para a transcrever.

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